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Escorpião: qual é o mais perigoso do RS? Como se proteger?

Escorpiões preferem lugares escuros. No campo, podem estar sob troncos caídos ou pedras. Já na cidade essas criaturas habitam pilhas de entulho, lixões e tubulações de esgoto.

Predador natural das baratas, onde há concentração das cascudas, é bem provável que você também encontre o aracnídeo. Embora tenham hábitos parecidos, existe uma diferença importante entre esses insetos que torna o escorpião ainda mais perigoso: a peçonha. A picada do escorpião é altamente dolorosa e, em alguns casos, pode levar a complicações mais sérias de saúde.



A seguir, vamos explicar o que fazer em caso de acidente. Também ensinaremos medidas para evitar infestações. Fique conosco!

Escorpiões mais comuns no RS

Segundo o Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT/RS), todos os escorpiões têm hábitos noturnos. Isso significa que eles esperam o sol se pôr para sair à caça de alimento. Porém, notam-se diferenças entre as espécies. Os três tipos mais comuns no Estado do Rio Grande do Sul são:

  • Escorpião-preto (Bothriurus bonariensis): presente em todo o território gaúcho. Apresenta coloração preta ou marrom escura. As patas costumam ser mais claras, num tom avermelhado.

  • Escorpião manchado (Tityus costatus): um pouco mais raro, mas também registrado no Estado. O corpo é escuro. Tanto a cauda quanto as patas são manchadas de marrom com amarelo.

  • Escorpião amarelo (Tityus serrulatus): chegou ao Rio Grande do Sul vindo de outros estados, provavelmente em carregamentos de frutas ou madeira. O tronco dessa espécie tem coloração castanha. As patas e a cauda são amarelas.

Sintomas da picada de escorpião

O primeiro sintoma da picada de escorpião é a dor intensa, que às vezes se irradia para o membro afetado. Pode haver queimação, latejamento ou formigamento, como ocorre nos ataques de vespa e abelha. Em alguns indivíduos, há manifestações sistêmicas como vômitos, sudorese, alteração da pressão arterial, falta de ar e aumento dos batimentos cardíacos. As crianças são as que mais sofrem, pois possuem baixa resistência ao veneno.

Vale lembrar que escorpiões não atacam seres humanos. A picada geralmente ocorre por acidente, quando a criatura se sente ameaçada por alguma razão.

Por exemplo, canteiros de obras e depósitos são possíveis refúgios para os aracnídeos. Se um trabalhador manipular materiais infestados, poderá esmagar um bicho sem querer. A reação será a ferroada.

Esse é um dos motivos para que operários vistam equipamentos de segurança como luvas e botas. No entanto, até mesmo essa indumentária deve ser inspecionada antes do uso. Isso porque escorpiões também se abrigam no interior de calçados e peças de roupa.

Primeiros socorros para acidente com escorpião

Em geral, o máximo que você pode fazer é atenuar a dor. Recomenda-se o uso de compressa de água morna sobre o local da ferida.

Não passe gelo nem pomada. Esse produto altera a cor da pele, o que dificulta o diagnóstico em situações mais graves.

Recursos como torniquete, incisão ou sucção na área da picada são igualmente ineficazes. Apenas a administração do soro antiescorpiônico pode neutralizar a ação da peçonha.

Ou seja: se houver mal-estar após o acidente, encaminhe a vítima até a unidade de saúde mais próxima. O médico de plantão conseguirá avaliar o quadro.

O CIT/RS mantém uma linha direta para prestar ajuda em caso de intoxicação: 0800.721.3000. A ligação é gratuita.

Você também pode se informar pelo app Animais Peçonhentos RS, desenvolvido em parceria com o serviço TelessaúdeRS, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O aplicativo para celulares Android esclarece dúvidas sobre insetos perigosos e outras criaturas.

Escorpião amarelo: o mais venenoso da América do Sul

Dentre as espécies de escorpião que habitam a região Sul do país, a que mais preocupa é o escorpião amarelo. O artrópode apareceu por aqui em 2001, tendo sido visto na Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa), em Porto Alegre. Isso reforça a hipótese de que o animal foi “importado” em caminhões de carga.

Atualmente, há registros da presença do Tityus serrulatus em diversos municípios, como Três de Maio, Santa Vitória do Palmar, Arroio Grande, São Leopoldo e Canoas. Na capital gaúcha, foram pelo menos 80 ocorrências em 2018.

Coincidência ou não, a cor do bicho representa sinal de alerta. O escorpião amarelo é o mais venenoso da América do Sul.

Duas ou três horas depois do ataque, o paciente pode apresentar diarreia, arritmia cardíaca, confusão mental e todos os demais sintomas citados anteriormente. O principal problema são as alterações respiratórias, que podem evoluir para o acúmulo de fluidos nos pulmões, levando ao óbito.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, somente o Hospital de Pronto Socorro (HPS) disponibiliza o soro antiescorpiônico na região metropolitana. Cerca de 7% das vítimas precisam dessa substância. As demais simplesmente ficam em observação até que estejam fora de perigo.

Como evitar infestações de escorpião

A principal recomendação para evitar infestações de escorpião é zelar pela limpeza dos ambientes. O acúmulo de sujeira e matéria orgânica atrai pragas – entre elas, as baratas, o alimento natural dos escorpiões. Impedir o abrigo dessas criaturas também reduz o risco de acidentes. Veja o que fazer:

  • Não deixe lixo espalhado em pátios e quintais;

  • Instale telas em ralos, portas e janelas;

  • Vede rachaduras em paredes, rodapés e soleiras de portas;

  • Apare a grama e remova o mato alto;

  • Lave os comedouros dos animais domésticos;

  • Na zona rural, crie galinhas, pois elas comem escorpiões.

Junto a isso, é importante investir num serviço profissional de desinsetização. O controle de pragas com domissanitários cria uma barreira protetora, eliminando focos de infestação e impedindo que novas colônias se instalem no local.

Lembre-se de você deve procurar uma imunizadora competente. Como a dedetização de escorpiões envolve a aplicação de substâncias controladas, apenas equipes autorizadas pelos órgãos de vigilância podem realizar o procedimento. Isso garante a eficácia do resultado, com responsabilidade ambiental e segurança à saúde dos clientes.

A Desinservice segue todas as normas de boas práticas para o controle de insetos. Você pode contar conosco para afastar baratas, escorpiões e outras criaturas perigosas. Fones: (55) 3028.6888 / (51) 3723.1502. WhatsApp: (55) 99905.3373. Atendemos em todo o Rio Grande do Sul.

Diretor da Desinservice, uma das empresas de maior referência no segmento de Saúde Ambiental no Brasil. Apaixonado pelo tema desde berço, é especialista nos serviços de saúde ambiental, com qualificação no Brasil e em países como EUA, Portugal e Índia. Já foi considerado Personalidade do Ano pelo seu empreendedorismo inspiracional.







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